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PERTO
Vi uma voz tão magra e seca
Um tom veloz, eternamente teu
Ouvi as tuas mãos pousadas na mesa
Um silêncio que solta “eu estou tão bem aqui”
Já nem preciso estar tão perto assim para te ver
Toquei no teu olhar sempre a espreitar o tormento
Pesado e invulgar, tão cauteloso e ternurento
Provei as tuas palavras indecisas noite fora
Já nem preciso estar tão perto assim para te ver
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